quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Como o meu Coração é Grande, logo...
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Pois é... (e desculpem a extensão do texto)
Sempre me considerei uma pessoa bastante forte (e não estou a falar do peso a mais, ahahahah), achava que nada, nem ninguém, me conseguia abalar e/ou derrubar.
Há, mais ou menos, dois anos, além de ficar desempregada, tive uma depressão, cujo tratamento, apesar de já estar quase no fim do mesmo, foi interrompido pela gravidez do Pimpo.
Daí eu dizer que o meu filho foi o meu salvador a minha bênção…
Não fiquei curada a 100%, por vezes ainda sou assolada por maus pensamentos, mas tento sempre ver que não estou só e que estou rodeada de pessoas, principalmente familiares, que só querem o meu bem.
Logo a seguir, tive de me agarrar a um emprego cujo vencimento era muito abaixo daquilo que esta a receber noutra empresa, e que devia auferir face às minhas responsabilidades, e desculpem a falta de modéstia, capacidades. Recebo mesmo muito mal! Isto aconteceu no fim do ano passado.
Este ano descobri, que o meu conceito de melhor amiga não é recíproco, ou seja, descobri que não sou de todo correspondida. Tive bastante consciência que quando fiquei grávida do Pimpo, apesar de ter tido cuidado e medo de lhe dizer (ah pois é, preocupei-me pela forma como lhe havia de dizer), houve um afastamento repentino e crucial da parte dela mas pensei ser normal devido ao facto dela não estar a conseguir ter filhos, no entanto, aquando de mais uma tentativa de aproximação, feita este ano, levei com uma frase do género “os amigos vêm e vão ……….. mas ficam no nosso coração”, cuja interpretação que fiz é a seguinte: “Amiga, tu já eras!”.
Foi um balde de água fria, pois era aquela amiga que tenho desde sempre e que julgava para a vida…
Desde quando é que uns têm de pagar pela tristeza de outros?
Eu também tenho tristezas e problemas. Tenho pena de não ter uma vida melhor, de não ter carro, não ter o meu pai cá em Portugal (está a trabalhar no estrangeiro para poder ter uma melhor vida com a minha mãe), não ter um emprego melhor, pelo menos mais bem remunerado, de não ter um curso superior, de não ter tanta paciência para os meus filhos quanto devia, isto é uma lista infindável… Enfim, tenho pena de muita coisa, mas lá porque alguém tem o que eu gostava de ter eu não lhe desejo qualquer mal, nem tão pouco me afasto…
Haja saúde e alegria que o resto vem por acréscimo.
Como a vida é mesmo engraçada, descobri que não estou tão só como pensava.
Recebi umas msgs via sms de uma amiga de infância a dizer que vai fazer tudo para me ter como amiga até ao fim da nossa vida. Não é estranho? Como é possível? Parece que pressentiu que algo não estava bem comigo…
E recebi msgs de @migas da blogosfera. A todas, sem excepção, o meu muito obrigado, por me ouvirem, por me tentarem compreender e confortarem, a todas um beijo muito especial.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
A minha Sogra é... (2)
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
A minha sogra é...
Tão minha amiga!
Vocês nem vão acreditar, vou-vos contar.
A minha sogra não gosta de meninas, ou melhor, não gostava, até eu ficar grávida e descobrir que ia ter uma gaja. (Como se a bênção da gravidez por si só não bastasse para ficarem todos felizes…) Adiante…
Quando a Pimpa nasceu foi a loucura total, a primeira neta materna e paterna, estão a ver…
Como ela trabalhava na maternidade foi ela que me acompanhou sempre a todas as consultas. (Na altura o S. estava a trabalhar e para não estar a faltar foram poucas as consultas em que me acompanhou, ao contrário desta segunda gravidez que foi a quase todas as consultas e a todas as ecografias.)
Foi ela que me acompanhou no parto, tanto da Pimpa como do Pimpo. E viu as cabeças deles a sair… Ela diz que pareciam girassóis… (apesar do Pimpo ter nascido de cabelos escuros…)
Desde que casei a minha sogra sempre me ajudou imenso!
Antes ficava quase todos os dias com a Pimpa (entretanto a minha sogra reformou-se), e agora leva-a todos os dias à escolinha. Faz-me o jantar se for preciso… Passa-me, quase sempre, alguma roupa a ferro…
Enfim… É uma Santa para mim. Deve ser para compensar as maldades que o S. às vezes me faz. ;) (Aí que mazinha que eu sou!) (2ª f continuo).
Mensagens de Esperança...
(Provérbio chinês)
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Depois da tempestade vem a bonança...
E como tal, apesar de não estar a 100%, estou bem melhor...
Andei a chá e torradas, muito chá, sem consegui comer. Eu que adoro comer!
A partir de segunda-feira, como vim trabalhar, substitui a torrada por carcaça ou pão integral, e até ontem só comi dois carcaças por dia e chá, muito chá...
No entanto, ontem ao almoço comi uma canja, e ao jantar comi peixe cozido com batatas.
Cá no trabalho dizem-me que acham que estou menos inchada... e sinceramente também me acho menos volumosa.
É que eu, das minhas gravidezes fiquem como mais vinte quilos, ah pois é!
Não sou gorda, sou bastante constituída (é o que eu costumo dizer) ahahahah.
Tinha 56kg quando casei, 59kg quando fiquei grávida da Pimpa e agora, feitas as contas, tenho 76kgs... dou como desculpa ter dois filhos, mas vejo tantas mulheres com dois e mais filhos elegantes...
Agora, ando a prometer a mim mesma, fazer um esforço para manter esta "dieta", mas não é fácil, porque gosto muito de comer e ADORO pão.
Vou aproveitar que ando assim mal disposta para reduzir o pão e as trapalhices às refeições, e sem promessas vamos ver o que isto vai dar.
Mas vou tentar...
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Para quem queria vir renovada...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Grey... 3 (e última porque 2ª feira quero vir renovada)
Não lhe quero cobrar nada, só gostava de poder ajudar...
Eu quando sou Amiga sou-o do fundo do coração... e vou estar aqui até ela se lembrar e quiser o meu apoio, nunca a vou abandonar...
Só que tenho dias em que sinto abandonada...
Um excelente fim de semana a tod@s
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Grey... 2
Esclarecendo as minhas duas @migas, que comentaram o meu post:
Eu sei qual é problema da minha melhor amiga...
Ela não consegue engravidar, já anda a tentar há mais ou menos (se a minha memória não me falha), quatro anos...
E eu, até sem planear (Deus e o meu filho que me perdoem por estar a dizer isto), fiquei grávida. (Volto a dizer não foi planeado mais foi muito, muito desejado e muito bem-vindo).
Até porque os meus filhos são a minha maior Riqueza e nada se compara a eles.
Hoje estou como o tempo... Grey...
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Trabalhadora, Mulher e Mãe… É o que sou!
No meu caso, estas três coisas estão interligadas. Fui e sou desde sempre uma trabalhadora, sempre tive o meu emprego/trabalho que me desgasta bastante psicologicamente e fisicamente. (Quem não se sente cansada ao fim de um dia de trabalho?)
É obvio que tem o lado positivo, que é, apesar de todo o desgaste, no dia seguinte, uns com mais disposição que outros, estamos prontas para mais um dia, pode até custar a levantar mas lá vamos nós, (até porque tem mesmo de ser, senão como é que pagamos as contas?), mas, e se gostamos do que fazemos, melhor ainda!
Mulher, sou-o desde os dezoito anos, mas está claro que quando o menciono aqui é mesmo a nível sentimental e pessoal, ou seja, passei a ser Mulher quando casei, quando iniciei uma vida intima e comecei a ser eu, sozinha, a tratar da casa. E quando digo "tratar da casa" este assunto engloba muita coisa, porque creio que as pessoas não têm noção do trabalho que tem uma Mulher.
Tratar da casa engloba arrumações e refeições, diárias. Apanha roupa, estende roupa, passa a ferro… etc.. etc…
Sei que o ser Mulher não é só isto, mas não me posso alargar muito mais, senão não deixava de escrever. ;)
E Mãe, esta parte já é mais difícil de descrever. Quando casei, no dia em que fiz vinte e cinco anos, já namorava há bastantes anos… sete para ser mais precisa… E é lógico que pouco tempo depois aquando da gravidez de uma amiga minha, o relógio biológico começou a dar horas mais rapidamente, a vontade de ser Mãe era muita. Passados três meses de nos casarmos, decidimos tentar, deixei de tomar a pílula, mas não fui ao médico (tal era o medo que vejam até que ponto ia a minha inconsciência). Apesar de achar que não conseguia engravidar, os meses passavam e cada vez que me vinha o período eu chorava baba e ranho…
Até ao dia em que não me veio o período, fiz o teste e deu positivo, isto foram passados cinco meses de deixar de tomar a pílula.
Foi a maior alegria da minha vida, fartei-me de chorar (de felicidade, claro!)
Da Pimpa, tive uma gravidez muito atribulada, andava sempre a chorar (já sou chorona por natureza, mas na gravidez foi demais), as minhas hormonas andavam aos saltos, não era dia se não me chateasse com o S., dava cabo da cabeça a qualquer um. Andava insuportável!
Quando ela nasceu, foi indescritível a sensação que tive, o que costumo dizer quando perguntam o que senti naquele momento é: “tal e qual como no filme do Rei Leão, quando o Rei vai apresentar e mostrar o filho, após o nascimento daquele, ele sobe a um monte, cá em baixo estão os animais todos da selva, e ele ergue o filho no ar”, foi tal e qual a sensação que tive, ergueram-me a minha filha e não consegui reagir tal a minha felicidade. Nem imaginam, cada vez que me lembro arrepio-me toda. (Sim porque as dores esquecemos mas aquele momento é inesquecível).
Quando foi o Pimpo não foi igual não deixei de tomar a pílula, ele apeteceu-lhe fazer-nos uma surpresa (e que Rica surpresa), não estávamos à espera mas foi uma Bênção de Deus…Não foi planeado mas foi muito desejado.
Costumo dizer a mim mesma que ele veio ao mundo para me fazer levantar de novo a cabeça.
Do Pimpo a gravidez foi mais ou menos a mesma coisa que da Pimpa, chorona na mesma, ahahah, mas não estive tão mazinha, os medos foram muito mais, pois como já expliquei noutro post antigo tinha estado a tomar medicamentos para uma depressão… E tinha muito medo que isso trouxesse problemas ao bebé, mas Graças a Deus fiquei logo a saber que não, deixei logo a medicação e o meu filho é perfeitinho.
Quando ele nasceu, tive mais dores, ele era maior, mas tive o prazer de ser EU a cortar o cordão umbilical. (Foi, mais uma vez, inesquecível).
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
A verdadeira amizade é...
... como a fosforescência: nota-se melhor quando tudo ficou às escuras. (Tagore)
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Balizas...
Como já vos tinha anteriormente contado, enquanto que ao Pimpo nascem dentes à Pimpa caem dentes! (ahahaha)
Sabem a Nanny McPhee? Era assim que a Pimpa estava até este fim-de-semana.
Vou-vos contar o que aconteceu…
Estava eu na varanda a estender a roupa quando ela chega ao pé de mim e me diz:
“Mãe, olha o dente virou-se!”, fiquei branca… (eu, ou reajo muito bem às coisas ou fico sem qualquer reacção, que foi o caso!), então disse-lhe:
Por favor, S., tens de puxar o dente filha, ele está pendurado! (eu sei que parece mal, mas a ver a minha filha a sofrer deixou-me mesmo sem reacção).
Ela começou a chorar a dizer que não conseguia, mas foi buscar um guardanapo, pegou agarrou o dente e tirou-o.
Quando se apercebe que estava a sagrar começou a chorar tanto que soluçava. Eu com o coração aos pulos lavei-lhe a boquinha e disse-lhe que ela tinha sido muito crescida, em ter conseguido sozinha tirar o dente. (eu sei que foi estúpida em não ter conseguido tirar o dente, mas fiquei sem inércia).
Entretanto agarrou-se ao meu pescoço a chorar e a dizer que na segunda-feira não queria ir para a escola, porque os outros meninos a iam gozar.
E eu disse-lhe que se eles a gozassem que ela só tinha que dizer que a eles também iam cair os dentes, tal como acontece a todos os meninos a partir de uma certa idade.
Foi complicado! Ela até à noite de domingo, e cada vez que se lembrava, chorava e dizia que não queria ir à escola.
Na segunda-feira de manhã, antes de sairmos de casa, disse-me:
“Oh mãe, e se eu me rir assim, (esboçou um sorriso, diga-se, amarelo!), nota-se que eu não tenho os dois dentes da frente?
Fiquei magoada, mas voltei a dizer-lhe que não tinha que se sentir triste, e reiterei o já anteriormente dito, que ia acontecer aos coleguinhas dela exactamente a mesma coisa, blá blá blá.
Percebi o quanto as crianças tão pequenas podem ser tão cruéis umas com as outras!
À noite, perguntei-lhe, como faço sempre: então como correu a escola?
Ela disse-me: “correu bem, mas mãe, chamaram-me balizas!”
Desatámo-nos as duas a rir…
Entretanto pus uma pedra no assunto, e não falei mais sobre isso, e ela também não disse mais nada. Mesmo assim, por dentro sinto-me triste porque começo a lembrar-me como logo tão pequenos conseguimos ser tão mauzinhos uns com os outros e lembro-me, eu também sofri, tal como a minha filha sofre, mas também não fui nenhuma santa!
E agora sei dar o valor. Estou mesmo a ficar velha! (ahahah)
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Um outro desabafo...
Tenho mau feitio, ponto!
Tenho que admitir que não sou uma pessoa de trato fácil, gostava que tudo fosse como eu quero e que pudesse "mandar" em tudo e em todos e gostava que tudo girasse à minha volta (esta última parte é o que o S. me costuma dizer…).
Mas a vida não é assim, e eu tenho consciência disso. (às vezes, mas não tanto quanto devia!).
Quando penso que tenho problemas esqueço-me que há pessoas com problemas bem mais graves que os meus e que estão por aí a sorrir à vida, outras nem por isso...
Não sei dar valor ao que tenho!
Profissionalmente sou minuciosa, perfeccionista e trabalhadora, até porque, e apesar de tudo gosto bastante do que faço, apesar de… já expliquei uma boa parte no “Há dias…”.
Sou lutadora (já fui mais), mas tenho um Grande defeito, sou muito sentimental, chorona mesmo, choro por mim e pelos outros, sofro com os meus problemas e com os dos outros, mas, até aqui tudo bem. O problema é mesmo quando necessitamos de reciprocidade e não a temos, ou melhor explicando, quando nos entregamos à amizade (por exemplo) e vemos que só nós nos entregámos e que a nossa amiga não!
Já disse que muitas vezes estou rodeada de pessoas que AMO com letra grande e em negrito, mas que sinto vontade e uma necessidade de desabafar com alguém, Mulher como eu, que me oiça, que me entenda?!?!?
Já devo ter dito…
Todos temos problemas, diferentes uns dos outros, mas é bom saber que não estamos sós...
Então decidi, que este ano, de 2008, vou desabafar muito aqui, até porque já vi que aos poucos estou a conseguir ganhar novas @migas, que mesmo virtuais, estão “cá” quando eu preciso e sentem o que eu sinto, e dizem-mo.
A estas um beijinho muito grande.